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Oscilações da Alma: Como Encontrar Serenidade em Meio aos Altos e Baixos da Vida

A montanha-russa da alma

Quem nunca se sentiu no topo do mundo em um momento confiante, cheio de energia e clareza e, pouco tempo depois, mergulhou em dúvidas, inseguranças e incertezas? Essas oscilações emocionais são tão humanas quanto respirar. Fazem parte da vida e, ao contrário do que muitos pensam, não são um sinal de fraqueza ou doença, mas sim o reflexo de tudo o que nos atravessa: responsabilidades, relações, sonhos, expectativas, o ritmo acelerado do cotidiano.

Nossa alma é sensível às mudanças externas e internas, e por isso se move como uma maré: ora cheia de vitalidade, ora recuada, em silêncio. O problema não está na oscilação em si, mas no peso que damos a ela. Quando não entendemos esse movimento natural, acabamos nos sentindo quebrados, frágeis ou perdidos.

A boa notícia é que há um caminho de serenidade mesmo em meio aos altos e baixos. Hoje vamos refletir e explorar por que essas oscilações acontecem e como é possível encontrar um eixo de equilíbrio, acessando recursos nos quatro pilares que sustentam nossa vida: o físico, o mental, o emocional e o espiritual.

Por que oscilamos tanto? Causas comuns

As oscilações emocionais não acontecem por acaso. Elas são fruto de um emaranhado de fatores internos e externos que, muitas vezes, nem percebemos conscientemente. Viver em sociedade significa estar exposto a uma corrente constante de estímulos: responsabilidades no trabalho, expectativas da família, comparações nas redes sociais, cobranças silenciosas da vida. Tudo isso pressiona nossa mente e coração, gerando um vai e vem de emoções que podem nos deixar exaustos.

Mas não são apenas os cenários ao redor que nos afetam. Dentro de nós também existe um universo de memórias, crenças e padrões aprendidos que influenciam nossa forma de sentir. Uma simples crítica pode acordar lembranças antigas de não ser bom o suficiente. Uma falha pequena pode ativar a autocrítica excessiva que insiste em dizer que não somos capazes. O mundo externo toca botões internos, e a resposta nem sempre é proporcional ao que aconteceu no momento presente.

Além disso, não podemos ignorar o corpo, que é parte essencial desse equilíbrio. Noites mal dormidas, uma alimentação desregulada, oscilações hormonais ou níveis elevados de estresse têm impacto direto em como percebemos a vida. Muitas vezes, aquela sensação de incapacidade ou tristeza não vem de uma situação concreta, mas de um corpo cansado pedindo cuidado.

Oscilar, portanto, não é sinal de fraqueza. É sinal de que somos humanos, vivos e sensíveis ao que acontece dentro e fora de nós. O que faz diferença é aprender a reconhecer esses movimentos sem julgamento, e buscar caminhos para retornar ao eixo sempre que nos perdermos na maré emocional.

Os 4 pilares interdependentes do ser

Somos seres complexos, e nossas oscilações não acontecem em apenas uma dimensão da vida. Corpo, mente, emoções e espiritualidade estão profundamente entrelaçados: quando um se desequilibra, todos os outros sentem o impacto. Reconhecer essa interdependência é o primeiro passo para cultivar serenidade em meio aos altos e baixos.

a) Pilar Físico

O corpo é a base de toda experiência humana. Um organismo cansado, mal nutrido ou privado de descanso dificilmente sustenta clareza emocional ou mental. O simples fato de dormir mal pode transformar desafios cotidianos em montanhas intransponíveis. Da mesma forma, a falta de movimento acumula tensões que se convertem em ansiedade ou irritabilidade.
Práticas possíveis: incluir no dia a dia pequenos momentos de movimento consciente (uma caminhada, alongamentos, yoga), priorizar um sono de qualidade e buscar uma alimentação que nutra em vez de apenas saciar. O corpo bem cuidado oferece estabilidade para que as emoções encontrem terreno fértil.

b) Pilar Mental

A mente é uma contadora de histórias incansável. Diante de uma situação neutra, ela pode criar cenários de medo, dúvida ou catástrofe, intensificando as oscilações emocionais. Não é o fato em si que pesa, mas as interpretações que damos a ele.
Práticas possíveis: cultivar a atenção plena, aprendendo a observar pensamentos sem se perder neles; praticar a reprogramação mental por meio de afirmações conscientes; e usar a escrita como aliada para organizar ideias, desfazer nós internos e trazer clareza.

c) Pilar Emocional

As emoções são como ondas: vêm, crescem, atingem o pico e se desfazem. O sofrimento se intensifica quando resistimos a essa dança natural e tentamos reprimir ou controlar o que sentimos. Chorar, sentir raiva ou medo não nos torna frágeis, nos torna humanos.
Práticas possíveis: usar a respiração profunda como âncora em momentos de turbulência, permitir-se sentir sem julgamento e aprender técnicas simples de regulação emocional, como dar nome ao que se sente ou praticar o auto-acolhimento em silêncio.

d) Pilar Espiritual

A espiritualidade, em qualquer forma que assuma, é o fio que conecta nossa existência a algo maior. Quando lembramos que somos parte de um todo mais amplo, seja pela fé, pela contemplação da natureza, pela meditação ou pela prática da gratidão, nossas oscilações ganham um novo significado. Elas deixam de ser apenas dor e passam a ser parte de um processo de crescimento.
Práticas possíveis: reservar alguns minutos para meditação ou oração, contemplar o pôr do sol sem pressa, cultivar a gratidão diariamente ou simplesmente buscar o silêncio interior. Essa conexão nos lembra que não estamos sozinhos na jornada.

Assim, ao cuidar dos quatro pilares, não buscamos eliminar as oscilações, mas criar bases sólidas para que possamos atravessá-las com serenidade.

Caminho para a serenidade – Encontrando o eixo

Muitas pessoas acreditam que equilíbrio significa não oscilar, manter-se sempre sereno, sempre animado, sem altos nem baixos. Mas isso é uma ilusão. A vida pulsa em ciclos, e a alma acompanha esse movimento. O verdadeiro equilíbrio não é ausência de oscilações, mas a capacidade de voltar ao centro sempre que nos afastamos dele. É como aprender a caminhar em uma corda bamba: o segredo não é nunca se inclinar para um lado ou para o outro, mas desenvolver a habilidade de retornar ao eixo com suavidade.

Esse retorno pode ser cultivado por meio de pequenas práticas cotidianas que unem os quatro pilares do ser:

  • Caminhar ao ar livre: o movimento físico se une ao silêncio interior, trazendo clareza mental e conexão espiritual.
  • Escrever antes de dormir: ao colocar no papel as preocupações do dia, a mente se acalma, as emoções encontram espaço para se expressar e o corpo se prepara melhor para o descanso.
  • Respirar conscientemente pela manhã: apenas alguns minutos de respiração profunda já regulam as emoções, despertam o corpo e alinham a mente.
  • Praticar gratidão ao final do dia: reconhecer pequenos gestos e acontecimentos transforma a perspectiva, fortalecendo o espírito e trazendo paz ao coração.
  • Meditar diariamente, mesmo que por poucos minutos: a meditação é como um botão de pausa em meio ao turbilhão. Ela ensina a observar sem se perder, ajuda a reduzir o ruído mental e a criar espaço para que a serenidade floresça.

Essas âncoras simples funcionam como pontos de apoio em meio à maré das oscilações. Não é necessário esperar por grandes mudanças para sentir serenidade, basta incluir no cotidiano práticas leves e consistentes, que devolvam o eixo sempre que nos afastamos dele.

A serenidade, portanto, não é um destino, mas uma habilidade que se constrói dia após dia, passo após passo.

A alma não precisa ser uma tempestade

Oscilar faz parte da vida. Assim como as estações mudam e o mar nunca permanece imóvel, nossa alma também se move em altos e baixos. Não há nada de errado nisso, pelo contrário, é sinal de vitalidade, de sensibilidade, de estar vivo e presente no mundo.

O que nos traz sofrimento não é a oscilação em si, mas a forma como nos relacionamos com ela. Quando lutamos para manter tudo sob controle ou nos julgamos por sentir demais, acabamos transformando pequenas ondas em tempestades. Mas quando aprendemos a acolher o movimento e a retornar ao nosso eixo, descobrimos que há serenidade mesmo em meio às marés agitadas.

Assim como um surfista aprende a dançar com as ondas, podemos aprender a dançar com nossas emoções, lembrando sempre que cada oscilação passa, e que o centro está sempre disponível para ser reencontrado.

A serenidade não está em eliminar os altos e baixos, mas em aprender a atravessá-los com suavidade e confiança.

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Ana Cristina Rezende

Writer & Blogger

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Terapeuta

Encontrar nosso eixo, nossa serenidade e nossa razão de viver é tão importante quanto se alimentar, beber água e amar. E tudo isto, junto e misturado é bem-estar.

Hoje, com o Evolução Serena, quero compartilhar essa sabedoria e ajudar você a encontrar o seu próprio caminho de bem-estar. 

Vamos juntos criar um espaço onde a energia, o equilíbrio e o autocuidado sejam as bases para uma vida plena e vibrante.

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