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Quando a Vida Pede Sentido: Ensinamentos da Logoterapia para os Dias de Hoje

Quando a vida pergunta ‘Por Quê?’

Você já se perguntou qual o propósito da sua vida… e ficou em silêncio com a pergunta?
Não por falta de vontade de responder, mas porque, no fundo, sentiu que nenhuma resposta rápida ou pronta era suficiente. Às vezes, a vida sussurra esse “por quê?” nos momentos de transição, outras vezes ela grita em meio ao caos, às perdas ou ao cansaço do dia a dia. E há dias em que essa pergunta não é uma crise, é só um chamado gentil para voltar ao centro.

Vivemos em uma época que valoriza o prazer imediato, os objetivos mensuráveis e o sucesso visível. Mas e quando tudo isso perde o sabor? Quando as conquistas não preenchem, os dias parecem vazios, ou a dor nos visita sem pedir licença? É aí que a busca por sentido se revela essencial e não como luxo filosófico, mas como necessidade existencial.

É nesse ponto que a Logoterapia (Logo = sentido, significado), abordagem desenvolvida por Viktor Frankl, oferece uma luz serena. Em 1926 ele registra as primeiras concepções da Logoterapia que se fortalece na experiência brutal dos campos de concentração, essa abordagem não fala sobre como escapar da dor, mas sobre como transformar o sofrimento em significado. Não propõe uma vida sem desafios, mas convida você a encontrar um porquê que sustente o seu caminhar, mesmo quando o chão treme.

E se a busca pela felicidade tiver nos distraído do que realmente importa?
E se, em vez de tentar sentir-se bem o tempo todo, pudermos nos perguntar: O que dá sentido à minha vida hoje?

Este artigo é um convite. Não para encontrar respostas imediatas, mas para caminhar com mais profundidade. Para abrir espaço para as perguntas certas.
Porque talvez, só talvez, o que você está buscando não é a felicidade perfeita, mas um motivo verdadeiro para continuar despertando com propósito.

O que é Logoterapia?

Para entender o poder da Logoterapia, é preciso conhecer um pouco da história de quem a criou: Viktor Frankl, neurologista e psiquiatra austríaco, que viveu um dos maiores horrores do século XX, os campos de concentração nazistas. Enquanto muitos perdiam a sanidade ou a vontade de viver, Frankl observava algo surpreendente: as pessoas que conseguiam encontrar um propósito, mesmo em meio à dor extrema, tinham mais chances de sobreviver.

Essa constatação não foi apenas uma observação clínica. Foi uma vivência profunda, marcada por perdas irreparáveis e pela escolha consciente de dar sentido ao sofrimento. Foi dessa experiência que nasceu a Logoterapia, também conhecida como a “terceira escola vienense de psicoterapia”, ao lado da Psicanálise de Freud e da Psicologia Individual de Adler.

Enquanto Freud via o ser humano motivado pela busca do prazer, e Adler pela busca do poder, Frankl propôs algo diferente e profundamente humano:
o ser humano é movido por um desejo de sentido.
Mais do que evitar a dor ou vencer o outro, queremos saber por que estamos aqui. Precisamos sentir que nossa vida tem valor, direção e significado.

Esse é o princípio central da Logoterapia:

“Quem tem um porquê, enfrenta qualquer como.”
Palavras inspiradas em Nietzsche e tornadas reais por Frankl em sua trajetória. Ter um porquê não elimina a dor, mas nos dá a força para atravessá-la. Não apaga as incertezas da vida, mas oferece um fio condutor que nos ajuda a manter a alma viva, mesmo em meio ao caos.

A Logoterapia nos lembra que a vida sempre tem sentido, mesmo nas perdas, nos silêncios e nos recomeços. E esse sentido não precisa ser grandioso ou eterno. Pode estar na escolha de seguir, de amar, de cuidar, de deixar uma marca, mesmo pequena, no mundo.

A crise de sentido na vida moderna

Esta é uma era marcada pela velocidade, pelas exigências externas e pela ilusão de que felicidade está sempre um pouco além, na próxima conquista, no próximo cargo, no próximo relacionamento. Mas, em meio a essa correria, muitas pessoas silenciosamente se perguntam: “Para quê tudo isso?”. E a resposta, muitas vezes, não vem.

A crise de sentido se revela quando perdemos o fio condutor que dá coerência à nossa existência. Pode não parecer, mas ela se manifesta nos pequenos vazios cotidianos: na apatia ao acordar, na falta de entusiasmo com o que antes fazia os olhos brilharem, na sensação de estar sempre ocupado, mas nunca realizado.

A logoterapia, criada por Viktor Frankl, chama esse estado de vazio existencial, um mal silencioso que cresce quando a vida se torna apenas uma sequência de tarefas, e não mais uma experiência com propósito. Frankl observou que não é o sofrimento que destrói o ser humano, mas o sofrimento sem sentido. Da mesma forma, não é o trabalho árduo que nos exaure, mas sim a desconexão entre o que fazemos e o que consideramos valioso.

No mundo atual, é fácil confundir movimento com propósito. Mas o excesso de estímulos, a busca incessante por prazer imediato e a cultura da performance acabam abafando a escuta interior, aquela que sussurra verdades simples como: “isso faz sentido para mim”, “isso tem valor”, “aqui, eu pertenço”.

Sintomas comuns da falta de sentido podem incluir:

  • Sensação crônica de vazio ou tédio.
  • Ansiedade existencial ou angústia sem motivo aparente.
  • Desmotivação diante da vida, mesmo com “tudo em ordem” externamente.
  • Busca desenfreada por distrações que apenas anestesiam.

Mas essa crise não é um fim. É um convite à escuta mais profunda, uma brecha por onde pode entrar luz. Quando paramos de perguntar “o que esperam de mim?” e começamos a perguntar “o que faz sentido para mim?”, algo se transforma.

Encontrar sentido mesmo na dor: O legado de Viktor Frankl

Viktor Frankl, psiquiatra e fundador da logoterapia, não falava sobre sentido a partir de uma teoria abstrata. Ele escreveu sobre sentido a partir da experiência mais extrema de desumanização: os campos de concentração nazistas. Perdeu a família, a liberdade, o nome, mas não perdeu a capacidade de escolher como reagir à dor.

Foi lá, em meio à fome, ao frio e à constante ameaça da morte, que Frankl percebeu algo poderoso: a última das liberdades humanas é escolher a atitude com que enfrentamos o sofrimento. Quando tudo lhe foi tirado, restou-lhe apenas uma coisa e era tudo: o poder interior de não se tornar aquilo que o cercava.

Esse é o legado que ele nos deixou: a dor não precisa ser romantizada, mas pode ser transformada. Não porque a dor é boa, mas porque há uma força em nós que pode dar sentido até mesmo ao que nos fere.

Segundo a logoterapia, o sofrimento inevitável pode se tornar um chamado. Um convite a encontrar propósito, mesmo que seja no aprendizado, na solidariedade com o outro ou na decisão de não se tornar amargo. Não se trata de negar a dor, mas de perguntar: “O que isso está tentando me ensinar? Quem posso me tornar a partir disso?”

Frankl dizia:

“Quando não somos mais capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.”

Esse olhar profundo nos devolve algo essencial: a dignidade. A dignidade de não ser definido pela dor. A dignidade de continuar escolhendo, mesmo quando o caminho parece fechado. De decidir que, se for para atravessar a escuridão, que seja com integridade, com esperança e com a coragem de ser inteiro.

Encontrar sentido não apaga o sofrimento, mas com certeza transforma em caminho.

Como cultivar sentido na vida cotidiana

Encontrar sentido não é apenas para grandes momentos de virada, perdas ou descobertas extraordinárias. Pelo contrário, o sentido está nas entrelinhas do cotidiano, no jeito como escutamos alguém, no olhar com que preparamos o café, nas escolhas silenciosas que fazemos ao longo do dia. Viktor Frankl dizia que a vida sempre nos pergunta algo, e cabe a nós respondê-la com responsabilidade e intenção.

A logoterapia propõe três caminhos principais para o cultivo do sentido e todos eles estão disponíveis aqui e agora:

a) Pela criação ou contribuição

Você encontra sentido quando coloca algo de si no mundo. Pode ser através do trabalho, da arte, de um projeto social, de um gesto generoso ou até mesmo ao cuidar de alguém. Contribuir é dizer: “Eu importo. E posso fazer a diferença.” Não importa o tamanho da ação, quando há entrega e autenticidade, há sentido.

b) Pela vivência plena

O segundo caminho está na experiência profunda de algo ou alguém: o amor, a beleza, a natureza, a espiritualidade. Olhar o céu com encantamento, ouvir uma música que te comove, abraçar com presença, sentir a gratidão de estar vivo, tudo isso é vida vivida com sentido. São os momentos em que você se sente parte de algo maior.

c) Pela atitude diante do sofrimento

Nem sempre podemos mudar o que nos acontece. Mas podemos sempre escolher como responder. Aqui está um dos pilares mais poderosos da logoterapia: a dignidade de transformar dor em coragem, angústia em consciência. É nesse lugar de resiliência que o ser humano reencontra sua força essencial.

Trazendo mais sentido para a rotina

Não é preciso mudar toda a vida para começar a viver com mais sentido. Às vezes, basta mudar a qualidade da atenção. Um exercício simples é criar um “Diário do Sentido”, onde você responde perguntas inspiradas na abordagem de Frankl. Aqui vão algumas sugestões:

  • O que, hoje, valeu a pena?
  • Quem eu fui capaz de ajudar ou tocar com minha presença?
  • Onde percebi beleza ou verdade?
  • Que escolha fiz hoje que reflete meus valores?
  • Qual desafio enfrentei com coragem?

Escrever regularmente sobre essas pequenas grandes respostas é um gesto de presença e também de propósito. É assim que, aos poucos, o cotidiano deixa de ser um “passar do tempo” e se torna um espaço fértil para viver com mais inteireza.

Sentido não é algo que se encontra pronto é algo que se constrói, com intenção, amor e coragem.

O sentido não é único, ele é dinâmico

Uma das armadilhas mais comuns na busca por propósito é acreditar que existe um único grande sentido de vida, fixo, imutável e definitivo como se, um dia, uma revelação mística descesse e nos entregasse uma resposta pronta: “é para isso que você veio ao mundo.”

Mas Viktor Frankl nos convida a uma visão mais flexível e amorosa: o sentido da vida não é algo que se descobre de uma vez por todas é algo que se responde, momento a momento. E, nessa resposta, ele pode mudar, se ampliar, se reinventar.

O que dava sentido à sua vida há dez anos talvez hoje já não caiba mais. E está tudo bem.

O sentido é vivo. Ele dança com as estações da sua alma.
Ele muda quando nasce um filho.
Quando você perde alguém.
Quando troca de trabalho, de cidade, de crença.
Ele muda até nos pequenos ritos do cotidiano, num silêncio que ensina, num gesto que transforma.

Não existe uma missão única. Existem muitos propósitos ao longo do caminho.

Às vezes, o sentido mora em cuidar de alguém.
Em outros momentos, mora em cuidar de si.
Às vezes é criar, produzir, mover o mundo.
Em outras, é apenas ficar em pé no meio do caos e confiar.

Frankl dizia que o ser humano é o único capaz de se transformar em resposta ao sentido que o momento exige. E isso é libertador. Porque, ao invés de esperar por uma resposta definitiva, podemos começar a viver com mais presença, ouvindo o que a vida nos pede agora.

O presente é fértil em sentido

Você não precisa esperar por um futuro extraordinário para sentir que sua vida tem valor. Sentido também é tomar um banho com presença, escolher um alimento com carinho, enviar uma mensagem que aproxima corações.

Tudo pode ser caminho quando há intenção.

A vida espera por você

E se não fosse você quem pergunta à vida, mas a vida que pergunta a você?

No silêncio de uma manhã, na dor que te confronta, no vazio que insiste em ecoar… há um chamado sutil, quase imperceptível, feito mais de escuta do que de barulho:
“O que você fará com tudo isso que sente? Qual será a sua resposta a este momento?”

Encontrar sentido não é montar um quebra-cabeça perfeito.
É escolher, com serenidade, uma resposta possível para o agora.
É viver como quem compreende que a existência não quer ser decifrada,
ela quer ser respondida com inteireza.

E talvez essa resposta esteja mais próxima do que você imagina:
em um cuidado consigo,
em um gesto generoso,
em um passo que, embora tímido, aponta para a vida.


O que dá sentido à sua vida hoje?
Não no futuro ideal. Não no cenário perfeito. Mas aqui, agora, nesse instante real, com tudo o que ele carrega.

Você não precisa ter todas as respostas.
Mas pode começar com uma pergunta sincera.
E seguir, um dia de cada vez, respondendo com presença, com amor, com propósito.A vida espera por você.
E sua resposta pode ser o sopro de sentido que o mundo precisa.

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Ana Cristina Rezende

Writer & Blogger

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Encontrar nosso eixo, nossa serenidade e nossa razão de viver é tão importante quanto se alimentar, beber água e amar. E tudo isto, junto e misturado é bem-estar.

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